[Disciplina] Estética

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PLANO DE ENSINO

PARTE I – LEITURAS E DIÁLOGOS DE INICIAÇÃO À ESTÉTICA

AULA 1

CONCEITOS: a estética como filosofia do belo e da arte

Faculdade de sentir-julgar; Estética, filosofia da arte, história do belo (e do feio), crítica da arte; A opção ante ao irracionalismo no campo da estética; Belo da natureza versus belo artístico; Expressões artísticas (categorizações; belas-artes); Questões filosóficas e categorias de análise em estética;

Leitura: Suassuna, Ariano. “Natureza e objeto da estética”. In: ____. Iniciação à estética. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988. 

AULA 2

GREGOS: as teorias platônica e aristotélica da beleza

Conceito de belo enquanto “propriedade do objeto”; Platão (ideal): “Sócrates encontra Hípias”: a busca da essência; “Caminho místico”: beleza pura, arquétipos e reminiscências; “A alma enquanto invencivelmente atraída pela beleza”; Coisas corpóreas como imitações; Aristóteles (material): caos versus harmonia no mundo; A atividade produtiva da natureza; mímese; Belo artístico como reparador de deficiências e alcance da verdade.

Leitura: Suassuna, Ariano. “As fronteiras da beleza” (caps. 3 e 4). In: ____. Iniciação à estética. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988. 

Leituras em sala: trechos de obras de Platão e Aristóteles.

AULA 3

ENTRE OS GREGOS E OS MODERNOS: da criação divina à criação humana

Debate filosófico: razão e sensibilidade; Sujeito, autonomia e crítica do gosto; Tutelas antigas, teológica, metafísica, moral, mas também social e política; Justificação divina (“criação divina”) versus iluminismo filosófico (“criação humana”); Autonomia da estética, a “câmara das maravilhas” e a busca pelo fundamento da subjetividade artística sem conteúdo.

Leitura 1: Jimenez, Marc. “Em direção à emancipação” (cap. I, pp. 31-50). In: ____. O que é estética? São Leopoldo: UNISINOS, 1999. 
Leitura 2: Agamben, Giorgio. “A câmara das maravilhas” (cap. 4). In: ____. O homem sem conteúdo. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

AULA 4

MODERNOS: juízo do gosto segundo Kant

Conceito de belo enquanto “propriedade do sujeito”;A faculdade de julgar a priori a comunicabilidade dos sentidos de representação; Princípios a priori do prazer ou do gosto: belo e sublime; “O julgamento sobre o belo, próprio de cada um, subjetivo e particular, é ao mesmo tempo um julgamento universal e objetivo”; Julgamento segundo a qualidade: agradável, bom e belo.

Leitura: Jimenez, Marc. “Do criticismo ao romantismo” (cap. IV, pp. 118-165). In: ____. O que é estética? São Leopoldo: UNISINOS, 1999.

AULA 5

MODERNOS: Hegel e a filosofia da arte

Filosofia, religião e arte; O belo artístico enquanto superior ao belo da natureza; Ideia do belo; A universalidade do juízo do gosto a partir de uma justificação filosófico-histórica; Antiguidade Oriental; Gregos Clássicos; Europa Cristã; Arte simbólica (arquitetura); arte clássica (escultura); Arte romântica (pintura, música e poesia); Religião da natureza; religião da individualidade espiritual; espírito puro; Sistema das artes; O fim da arte.

Leitura: Jimenez, Marc. “Do criticismo ao romantismo” (cap. IV, pp. 166-188). In: ____. O que é estética? São Leopoldo: UNISINOS, 1999.

 

PARTE II – DEBATES EM ESTÉTICA CONTEMPORÂNEA

AULA 6 

TRADIÇÃO (Ortega y Gasset)

desumanização da arte

O contrato entre artista e espectador; Rompimento com a representação mimética; Sentidos da “desumanização da arte”; Debussy (música), Mallarmé (poesia), Pirandello (teatro), Proust e Joyce (romance), dadaísmo (artes visuais); “Nova sensibilidade” (pré-história e exotismo); Perda da transcendência; Ridicularização da própria arte (escárnio e chiste)

Leitura-debate: Ortega y Gasset, José. A desumanização da arte. São Paulo: Cortez, 2001.

AULA 7 

VANGUARDA (Peter Bürger)

teoria-da-vanguarda

Século XIX: rupturas com as convenções acadêmicas; Autonomia da arte enquanto fuga da realidade: o “gosto desinteressado burguês”; Críticas à “instituição-arte”; A busca pela reconciliação com a vida (“práxis vital”); Estética do choque, estranhamento, coletivização; Manifestos: cubismo, expressionismo, surrealismo, futurismo, construtivismo; A vanguarda no Brasil; Insuficiências e esgotamentos dos propósitos vanguardistas; As críticas de Adorno e de Lukács, segundo Bürger.

Leitura-debate: Bürger, Peter. “A obra de arte vanguardista” (cap. IV). In: ____. Teoria da vanguarda. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

AULA 8 

REPRODUÇÃO (Walter Benjamin)

magia-e-tecnica-arte-e-politica

Perspectiva materialista sobre as artes modernas; A arte antes da cópia (gregos); Reprodutibilidade na história (xilografia, litografia, fotografia, cinema); “A mão liberada das responsabilidades artísticas mais importantes”; As teses da autenticidade, da aura e da sua destruição; Valor de culto versus valor de exposição; O fim da “teologia da arte” – ritual, o início da política; Politização da arte versus estetização da arte.

Leitura-debate: Benjamin, Walter. “A obra de arte na era da reprodutividade técnica”. In: ____. “Magia e Técnica, Arte e Política” (obras escolhidas). Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo, Brasiliense, 1986.

AULA 9

SIMULAÇÃO (Jean Baudrillard)

arte da desaparição

Computador, vídeo, televisão, celular: inflação-fim dos signos-sentidos; Conceitos de simulação e dissimulação; aparência e artíficio; “Mundo sem falhas”: vertigem do real, hiper-realidade; “Arte da desaparição”: “o objeto que nos vê; o mundo que nos pensa”.

Leitura-debate: Baudrillard. Jean. “A arte da desaparição”. In: ___. A arte da desaparição. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.

AULA 10 

POLÍTICA (Jacques Rancière)

partilha do sensível

Maneiras de fazer, ver e pensar; Partilha do sensível: recortes entre tempos e espaços entre o visível e o invisível; a palavra e o ruído; Práticas artísticas: delimitações ou embaralhamento das posições; Platão e Aristóteles: arte, hierarquias e coreografias; Categorização dos regimes da arte: ético, representativo/poético e estético/político; Recuperando o sentido da democracia e da arte política.

Leitura-debate: Rancière, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Editora 34, 2005. 

 

REFERÊNCIAS:

ADORNO, Theodor. Teoria estética. Lisboa: Edições 70, 1970.

AGAMBEN, Giorgio. O homem sem conteúdo. São Paulo: Autêntica, 2012.

ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Ars Poetica, 1992. 


BARILLI, Renato. Curso de Estética. Lisboa: Estampa, 1994.

BAUDRILLARD, Jean. A arte da desaparição. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.

BAYER, Raymond. História da estética. Lisboa: Estampa, 1998.

BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política (obras escolhidas). São Paulo: Brasiliense, 1986.

BÜRGER, Peter. Teoria da vanguarda. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

CANCLINI, Nestor Garcia. A socialização da arte. São Paulo: Cultrix, 1984.

COLI, Jorge. O que é arte? São Paulo: Brasiliense, 2006.


DUARTE, João F. O que é beleza. Coleção Primeiros passos. São Paulo: Brasiliense, 1991.

ECO, Umberto. História da Beleza. São Paulo: Record, 2007.


GOMBRICH, Ernst H. A História da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

HEGEL, G.W.F. Curso de estética. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

JIMENEZ, Marc. O que é estética? São Leopoldo: UNISINOS, 1999.

NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 1a edição. Editora Ática. 1991.

NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. São Paulo: Ática, 1991.

ORTEGA Y GASSET, José. A desumanização da arte. São Paulo: Cortez, 2001.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990.

RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Editora 34, 2005.

SCHILLER, Friedrich. A educação estética do homem. São Paulo: Iluminuras, 2002.

SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. Rio de Janeiro: José Olympio, 1972.

SZONDI, P. Teoria do drama moderno. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.